segunda-feira, 9 de novembro de 2009

. . . only prince charming could know *


So a kiss is out of question?


É desesperador ter de esperar o final de semana chegar para ver o seu namorado? Sua garota trabalha aos domingos e isso reduz o seu tempo com ela? São muitos os quilômetros entre vocês? Se isto parece doloroso, imagine, agora, se vocês não pudessem se tocar. Se isso acontecer, mesmo que involuntariamente, ela morre. Triste, não é? Pois assim é a vida de Ned, o
pie maker.

Apaixonado pela mesma garota desde que era um garotinho, Ned vê seu destino mudar quando, ainda criança, descobre que é dono de um poder fascinante: o dom de trazer de volta à vida pessoas mortas, através de um simples toque. E é a partir deste dom que ele conhece Emerson Cod, detetive particular disposto a desvendar os mais intrigantes casos de assassinato apenas pela recompensa oferecida pelos parentes das vítimas. Este ambicioso esquema leva Ned a Charlotte Charles, seu amor de infância mais conhecido como Chuck.


No entanto, este reencontro é inusitado: Chuck está morta e é dever de Ned decidir se a mantém ou não viva, já que só pode reviver pessoas sem que haja alguma consequência durante 1min. Caso este tempo estoure, outra pessoa morre, selecionada aleatoriamente. Estes 60 segundos de puro livro-arbítrio levam seu coração a falar mais alto e ele resolve deixá-la viva, sabendo que nunca mais poderá tocá-la. A chegada de Chuck ao cotidiano de Ned abala Emerson Cod e, principalmente, Olive Snook, garota que trabalha com o fazedor de tortas no
Pie Hole e a quem dedica toda a sua atenção e carinho, ainda que não tenha seus sentimentos correspondidos.

Trata-se, basicamente, do amor impossível de Ned e Chuck e das diferentes maneiras encontradas por eles para reverterem esta barreira 'intocável'. Esta divertida, romântica e intrigante história estreou no Brasil sob o nome de Pushing Daisies em abril de 2008 e, embora tenha recebido três indicações ao Globo de Ouro, parou na segunda temporada devido à baixa audiência.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

. . . caiu na rede, é peixe!

Corinthians x CRB - Série B - 2008

"Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar, se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar"

Concordo plenamente. O Skank tem toda a razão em dizer isso: só quem já foi ao estádio ao menos uma vez sabe como é a sensação de ver o seu time ganhar, de ver os seus ídolos driblando os adversários, de perder o fôlego junto com a torcida, que, entre canções e muita bagunça, espera. Como é torturante a espera pelo momento em que, juntas, todas as pessoas se abraçarão e entoarão o mesmo grito, respirarão o mesmo instante, explodirão da mesma felicidade!

É na música que o torcedor vai buscar a sua inspiração, a sua própria maneira de se mostrar satisfeito ou não com a performance dos jogadores em campo. A torcida do Corinthians, por exemplo, canta em uníssono "Não para, não para, não para, vai pra cima, Timão!" quando percebe que as coisas não vão bem lá embaixo, longe das arquibancadas. Por outro lado, a música pode mostrar o sofrimento do torcedor, como em "E o juiz apitou", de Wilson Batista.

"Eu tiro o domingo pra descansar/ Mas não descansei/ Que louco eu fui/ Regressei do futebol/ Todo queimado de sol/ O Flamengo perdeu/ Pro Botafogo/ Amanhã vou trabalhar/ Meu patrão é Vascaíno/ E de mim vai zombar"

Já Jorge Ben Jor decidiu utilizar a música para homenagear João Batista de Sales, jogador do Flamengo com pouco mais de 15 anos, na época, responsável pela vitória do clube, de 3 x 2, contra o Benfica, de Portugal. Foi para ele que criou a música "Fio Maravilha".

"Fio maravilha, nós gostamos de você/ Fio maravilha, faz mais um pra gente ver/ E novamente ele chegou com inspiração, com muito amor e emoção com explosão/ Sacudindo a torcida aos 33 minutos do segundo tempo, depois de fazer uma jogada celestial"

Assim como ele, Marcelo D2 também se inspirou em um jogador. No caso, o Fenômeno Ronaldo, atual membro da equipe do Corinthians.

"Jogo na linha, a 9 é minha/ Ninguém tasca, eu vi primeiro/ Artilheiro, eu sou Ronaldo/ O meu desejo é ser criança/ E não perder a esperança de ver o jogo mudar [...] E quando o tempo é de Copa/Os gringo fica ligado/ Mais de 170 milhões são Ronaldo/ R9, todo mundo sabe: homem-gol"

Se existem músicas para os times regionais, não poderiam faltar aquelas feitas para a Seleção Brasileira. Um dos exemplos mais conhecidos é a música "A taça do mundo é nossa", composta por Maugeri, Müller, Sobrinho e Dagô, no final da Copa do Mundo de 1970.

"A taça do mundo é nossa/ Com brasileiro, não há quem possa/ Êh eta esquadrão de ouro/ É bom no samba/ É bom no couro/ O brasileiro, lá no estrangeiro/ Mostrou o futebol como é que é/ Ganhou a taça do mundo/ Sambando com a bola no pé"

Paixão comprovada do brasileiro, o futebol atrai verdadeiras multidões para os estádios. De crianças a torcedores fanáticos há muitos anos, nos 90 minutos de jogo, nada mais importa. Olhar fixo no campo, a hora é de extravasar, se deixar dominar pela adrenalina, pela tensão à flor da pele. É hora de deixar de ser empresário, motorista, professor e médico para se transformar, somente, em torcedor. (:








quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Strength through unity, unity through faith!"




"Remember, remember, the 5th of november
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot"



Utilizada no filme V de Vingança, a rima acima está relacionada à chamada Conspiração da Pólvora, que, por sua vez, está vinculada à intenção de Guy Fawkes e Robert Catesby de explodir o parlamento inglês durante o reinado de Jaime I (1603 - 1625).

Diferentemente do que houve com Fawkes, torturado e condenado à forca por ter sido encontrado com a pólvora no dia em que ocorreria a explosão, o misterioso V obtém êxito: não só destrói o parlamento, então símbolo do totalitarismo britânico, como mata ardilosamente o chanceler, Adam Sutler, e todos aqueles que estavam repreendendo a população sob o seu comando, no quinto dia de novembro.

Dispostos a evitar que tal incidente aconteça, os detetives da Inglaterra dedicam-se a encontrar o suposto assassino. No entanto, com toda esta investigação, passam a descobrir dados sigilosos a respeito do próprio governo, como, por exemplo, de que foram seus funcionários os responsáveis pela propagação de um vírus que resultou na morte de quase 100 mil pessoas, visto que a ideia era, logo em seguida, adotar uma série de medidas para protegê-la, de modo a garantir votos para a eleição que se aproximava.

Em meio a todos esses acontecimentos, o então mascarado V conhece Evey Hammond, por quem se apaixona, e que, por uma série de fatalidades, passa a acompanhá-lo, até o fatídico 5 de novembro.

Uma brilhante história, que envolve ação, amor e uma certa dosagem de humor, embora eu seja suspeita para comentar e extremamente parcial [hahahaha]. ;D


"Não existe a coincidência, apenas a ilusão de uma coincidência".

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

. . .sonhos e devaneios

"Para conquistar algo na vida não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor"
(Mozart)


Não é estranha a maneira como sonhamos? Se não podemos ter algo na vida real, a probabilidade de que sonhemos com tal desejo é grande. E, partindo do preceito da Lei de Murphy, a tendência é acordarmos na melhor parte deste devaneio tão maravilhosamente pessoal.

É claro, existem teorias e superstições que rolam por aí, de boca em boca, como, por exemplo o fato de que se você sonhar muito com uma pessoa, significa que ela está pensando em você ou, até mesmo, se você sonhar muitas vezes seguidas com a mesma coisa, ela acabará se tornando realidade. Esta última teoria me parece a mais plausível, ou a menos impossível, já que, como muitas outras pessoas, eu também acredito que, para algo vir a acontecer, deve haver determinação e uma força de vontade imensuráveis. O errado está em dizer que algo não pode ser feito, pois a impossibilidade não está na ação em si, mas na carência de esperança e otimismo do indivíduo.

É indescritível quando se sonha muito tempo com a mesma situação e, da mesma maneira que fora projetada no seu subconsciente, ela acaba acontecendo, e da forma mais simples possível, porém com um pouco mais de perfeição. Entretanto, sempre existem aqueles desejos que, de tão desejados, tão intensamente esperados, não são exatamente como se achou que seriam.

Logicamente, muitos empecilhos surgirão para retardar a sua realização, seja esta pessoal ou profissional. O que fará a diferença será a postura tomada por você para tornar esta ambição possível. Até onde você está disposto a ir?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

"Mãe, eu quero leite!!!"

Alto consumo de laticínios na infância aumenta expectativa de vida, diz estudo

Segundo o que foi publicado no dia 28 de julho, no portal da BBC Brasil, uma pesquisa feita na Grã Bretanha, com aproximadamente 4.400 crianças, revelou que o alto consumo de leite ou de seus derivados durante a infância aumenta a resistência do organismo a doenças como o derrame, por exemplo.

Embora sejam sempre apontados como gordurosos e responsáveis pelo aumento da taxa de colesterol, não há indicações de que sejam causadores de doenças cardíacas. Além disso, pessoas que ingerem cálcio e laticínios diariamente possuem uma maior expectativa de vida, ainda de acordo com a mesma pesquisa.



Viram só? Leitinho só podia ser sinônimo de coisa boa. Se bobear, desse jeito vivo até os 200 anos. Ossos de ferro, saca? 8D'

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Exercitando a arte de ser feliz



"As coisas são sempre as mesmas, o que as diferenciam são as mãos que as constroem."
(Glória Cunha)



São as coisas simples da vida que te fazem feliz. É o abrir da porta do carro para que você entre primeiro. Um largo sorriso no começo do dia. Uma mensagem recebida de alguém que você gosta muito. Um raio de sol entrando pela janela. Comer o que se mais gosta. Sentir saudade e saber que é correspondido. Ganhar um "parabéns" ou "muito obrigado" por algo que tenha feito. Escutar uma música e se emocionar. Rever uma fotografia e descobrir que algumas coisas nunca mudam. Encontrar velhos amigos. Sonhar acordado. Ajudar. Rir à toa. Dizer "eu te amo". Ler um bom livro. Desenhar. Arrumar álbuns de fotos. Reler diários antigos. Aprender. Ganhar um abraço. Escrever cartas. Presentear alguém pelo simples prazer de ver esta pessoa feliz. Tomar chuva. Cantar. Assistir ao seu filme favorito. Assobiar. Chorar de alegria. Paz de espírito.

Mantenha sempre muito perto de você as pequenas coisas que te fazem feliz. Às vezes, basta um sorriso para melhorar todo um dia. Não dá para ser perfeito, mas nada é tão ruim quanto parece. Pense nisso. ;)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

". . .daqui até a eternidade. . ."


"A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades"

(Millôr Fernandes)

Já faz alguns bons minutos que o cursor do mouse está piscando aqui, bem à minha frente, esperando que eu escreva sobre ela. Talvez eu devesse discorrer sobre todas as tardes maravilhosas que passamos juntas. E, com o "maravilhosas", me refiro à todas as almôndegas partilhadas; às músicas escutadas em momentos de pura nostalgia; aos passeios de bicicleta que sempre rendiam muitas gargalhadas; aos filmes alugados que nunca eram assistidos até o fim; às brincadeiras tão velhas que já deveriam ter perdido a graça mas que, de alguma forma, sempre acabam em algo novo; às horas sentadas na soleira da porta, esperando que alguém aparecesse; aos flagras que frequentemente aconteciam; aos rabiscos nas folhas do caderno, que serviam para chamar a atenção de quem passasse na rua; às caminhadas na Major; aos pirulitos comprados e pipocas doces consumidas; às milhões de barras de chocolate branco comidas [quase] sem peso algum na consciência; às risadas das coisas mais bobas; às lembranças compartilhadas; às almôndegas feitas; às fotografias; à todas as brigas, que sempre terminavam em um abraço.

São muitas as coisas que me fazem gostar dela, mas é só por ela ser quem é que hoje ela ocupa - e provavelmente ocupará para sempre - o posto de eterna melhor amiga. Desde o jeito que ela olha até o abraço que ela dá... não dá pra descrever. Não tem como ficar sem ela.

Ju, que este dia 28 de julho só te traga bons momentos e que nada te perturbe ou te chateie. Espero que você consiga conquistar todos os seus sonhos, nunca desistindo de nenhum, por mais bobo que ele possa parecer. Que todos os dias você aprenda e reaprenda mil maneiras diferentes de ser feliz e que nunca se esqueça que tem pra você os meus ombros, ouvidos e grande parte do meu coração.

Eu te amo. E isso não vai mudar.
Feliz aniversário!

sexta-feira, 24 de abril de 2009


"A paciência é uma virtude, exceto quando se trata de separar os inconvenientes."
Margaret Thatcher



Eu acho que o que falta no mundo é paciência. Se tivéssemos mais deste sentimento, que deveria ser infindável, as coisas correriam de maneira muito melhor. É claro que não é sempre que você está afim de conversar, e, sim, muito mais interessado em observar, em silêncio, a pintura descascando em forma de alguma coisa no teto do seu quarto. No entanto, a lei de Murphy está aí para isso. Quem não concorda que, precisamente nos dias em que a sua ira está atingindo o nível mais elevado e quase te levando à loucura, as coisas parecem acontecer do modo o mais desordenado possível? Nunca as pessoas fazem tantas burradas, nunca a sorte te dá tanto as costas, nunca você dá tanto mole para o azar.

Você quer ficar longe e todos querem se aproximar. Sabe aquela pessoa com quem você não fala há muitos anos? Com certeza ela aparecerá à porta da sua casa, disposta a contar todos os pormenores de tudo o que aconteceu com ela durante todo este tempo em que se manteve distante. E aquele cara que te confunde com um psicólogo? Olha você de longe e vem correndo em sua direção, com o olhar já puramente melancólico. Uma coisa é querer desabafar, outra é despejar as coisas em você, que não ganha nada por estas horas perdidas de lamentações, é claro.

Você tem que chegar às 15hrs em determinado lugar. Obviamente você está atrasado, uma vez que nunca deveria ter se levantado neste dia tão pouco auspicioso, como diriam os indianos. O motorista do ônibus, que não deixa nem o Papa subir se estiver fora do ponto, neste dia se encontra no mais belo dia de sua vida e pára até para os pombos entrarem. Aquele farol, que nunca está fechado àquela hora, pifou, deixando a mais movimentada avenida mergulhada no mais profundo caos que pode existir. E, logicamente, às 14h57 você ainda se encontra muito distante do seu destino.

Não adianta reclamar. Não adianta xingar. Pense pelo lado bom: a TPM vem aí, logo em seguida, se você tiver sorte, para ceifar as alegrias que restaram naqueles que te aguentaram depois de dias como esse. (:

quinta-feira, 23 de abril de 2009

. . . a sete chaves

"Escrever é estar no extremo de si mesmo,
e quem está assim se exercendo nesta nudez,
a mais nua que há,
tem pudor de que os outros vejam
o que deve haver de esgar,
de tiques, de gestos falhos,
de pouco espetacular,
na torta visão de uma alma,
no pleno estertor de criar"

João Cabral de Melo Neto





E, aqui, dou vida aos mais íntimos pensamentos e loucuras que se passam pela minha mente, todos os dias. Porém, em primeiro lugar, apresento-me. (:

Apaixonada por livros e música, sou estudante de Jornalismo do terceiro ano. Faz-me pensativa ler sobre a cultura do Oriente Médio e, ainda que soe inacreditável, meu sonho é conhecer o Afeganistão e escrever sobre tudo o que faz parte de lá. Adoro passar os meus domingos assistindo a jogos de futebol, seja pela televisão ou berrando a plenos pulmões no estádio, ainda que me
ofereçam uma cerveja quando digo isso. :D'

Aprecio, é claro, todos os meus amigos e familiares, assim como gosto - e preciso - de um tempo dedicado somente a mim: para assistir, de pijamas e pela talvez vigésima vez, ao meu filme favorito, sem me interromperem ou reclamarem por eu repetir as falas junto aos atores; para ler, de novo e de novo e chorar e rir e me emocionar com as partes mais emocionantes de um livro que, para a grande maioria, não quer dizer nada; para ouvir a música que mais tem a ver comigo no momento sem precisar dar explicações a ninguém; para fazer bolas de sabão na varanda de casa enquanto não penso em absolutamente nada e simplesmente me delicio com aquele momento; para escarafuchar e rever fotografias que me levam a um sentimento, que estão associados a uma lembrança, que foi gerada em um tal dia que não volta mais...

Adoro reler as bobagens que eu escrevia há alguns anos e perceber o quão crescida eu estou, assim como tenho certeza de que adorarei reler tudo isto que agora escrevo quando for mais velha, para pensar "quanta tolice!..."

Gosto de sonhar quando não tem ninguém me olhando, de chorar quando estão todos dormindo e de pensar quase o dia inteiro, por mais estúpidos que os pensamentos possam parecer aos olhos alheios. Gosto de não gostar de fingir, de não gostar de fugir. Gosto de saber que nem sempre estou certa, que o branco é, às vezes, preto e que nada é tão ruim quanto parece. Gosto de tudo isso.