quarta-feira, 23 de junho de 2010

. . . espelho, espelho meu!



Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
- Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre (...)






Tudo o que somos nasce com nossos pensamentos. Em nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.
(Buda)


Acho diabolicamente interessante o fato de que não é algo como o dinheiro, que inconstestavelmente move a sociedade, o que mais traz felicidade às pessoas. Se, afinal, com uma quantia consideravel é possível comprar o que faz mais alegre nosso dia-a-dia, por que, por si só, esta já não é uma garantia de contentamento? Acredito que a resposta corresponda a uma palavrinha, agora grafada sem hífen, bastante encontrada por aí: autoestima.

Já pararam para analisar o quanto isto importa, atualmente? Em uma entrevista de emprego, é imprescindível demonstrar autoconfiança e abusar do carisma para cativar e provar que se tem o que é procurado pela empresa. Quando se está apaixonado e o objetivo é conquistar a pessoa dos sonhos, o essencial é ter um bom papo e confiar no próprio taco, fazendo uso das mais pessoais (e interessantes) características na busca pelo verdadeiro amor. Afinal, ninguém quer ficar com um Zé Mané, concordam?

Em uma rodinha de amigos, aquele que mais chama a atenção se destaca não só pelo o que diz, mas pela maneira como escolhe as palavras, pela entonação da voz e pela firmeza com que pronuncia cada coisa que vem à sua mente. Talvez ele não seja o mais inteligente ou o mais bonito, porém o charme e a personalidade marcante fazem - é bom ressaltar - uma enorme diferença.

De acordo com a Psicologia, "autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau". No bom e velho português, caracteriza-se pela forma com que cada um se enxerga.

É chato conviver com alguém que vive se colocando para baixo e se sentindo inferior, mas, da mesma maneira, é insuportável ficar ao lado de quem se vê como a última bolacha do pacote. A alternativa, então, está no único caminho que consigo visualizar: na eterna busca pelo meio termo. Portanto, relaxe. O segredo está em manter a verdadeira essência em todas as situações e, é claro, contar um pouquinho com a sorte para se dar bem algumas vezes.




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