sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

- quando foi que eu entrei pra sua história?

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A vida é uma coisa engraçada. Ontem peguei um caderno antigo e li partes de textos que eu mesma escrevi há três, quatro anos. Foi divertido relembrar situações já em partes esquecidas, mas, além do alto nível de drama em quase tudo o que continha a minha letra, fiquei feliz por perceber que eu mesma não mudei com o tempo.

 É claro que desenvolvi umas poucas qualidades a mais e, digamos, consegui aperfeiçoar alguns defeitos, mas a essência permanece intacta, assim como as principais pessoas com as quais me relacionei ao longo dos anos.

Fiquei com pena de mim mesma ao ver quantas horas perdi escrevendo sobre queridos e queridas que simplesmente não valiam a pena, mas hoje sei da importância dessas dificuldades e consigo olhar pra trás sem sentir vontade de fazer grandes alterações. Em meio a cartas e cartões recebidos nestas 23 primaveras, percebi que a maior parte dos destinatários continua ao meu lado, enquanto outros não foram além das palavras, ainda que seu eco até seja gostoso de se ouvir de vez em quando...

As situações mudaram e, é claro, parte de mim se deixou transformar com elas. Mesmo assim, sempre fico com a sensação de que o tempo é, sim, capaz de superar tudo e de que não importa quantos séculos passem e quantas vezes o cenário mude: os personagens sempre serão os mesmos, ainda que com papeis diversos. Ainda bem! Não imagino minha história, em qualquer época que seja, escrita por mãos diferentes. Nada mais lógico, afinal... tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. :)

3 comentários:

  1. Hummm... Então quer dizer que existem registros escritos dos anos em que me ausentei? Bom saber, bom saber!

    Agora, mudar é fácil. Mudar para melhor já não é tão fácil, mas a maturidade cuida de boa parte. Agora, o importante mesmo é saber não mudar nas coisas que são mais importantes, que definem quem a gente é. E isso, señorita, você executou com maestria. ;)

    E essa citação é interessante, moça. Certeza que já tinha ouvido, mas não sei de onde. Fui procurar o autor, e minha interrogação ficou maior ainda. Afinal, quem é esse Antoine de Saint-Exupéry? :P

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    1. Ah, Léo, sobre os seus anos negros, especificamente, acho que não tenho nada escrito, talvez porque teria sido muito difícil pra mim, emocionalmente, colocar tudo aquilo no papel, sabe?

      Com relação à citação, ela é realmente do Saint-Exupéry, o autor do livro "O Pequeno Príncipe". Achei que ela se encaixou perfeitamente com o que eu queria dizer! =)


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    2. Agora pergunta pra mim como diabos eu consegui não identificar o autor de "O Pequeno Príncipe". O.o

      Bom,não esperava que tivesse coisas sobre mim, mesmo :P
      Mas é sempre bom me inteirar do que rolou enquanto eu n tava por perto ;)

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